março 07, 2008

Ainda a propósito do 8 de março


Londres, 7 mar - O Governo trabalhista britânico foi fortemente criticado hoje pelo jornal "The Independent" por não conceder asilo político a um homossexual e uma lésbica iranianos que o solicitaram por temerem uma condenação à morte em seu país.
O último caso diz respeito a Pegah Emambakhsh, uma lésbica de 40 anos que fugiu para a Inglaterra depois de sua companheira ter sido detida e condenada ao apedrejamento no Irã.
Os grupos de defesa dos direitos dos homossexuais indicam que há dezenas de pessoas com essa orientação sexual que solicitaram asilo no Reino Unido por temor a sofrer perseguição caso voltem ao Irã.
Pegah Emambakhsh chegou ao Reino Unido em 2005, depois de sua companheira ter sido detida pela Polícia de Teerã.
De acordo com a legislação islâmica iraniana, as lésbicas declaradas culpadas de relações sexuais podem ser condenadas a 100 chicotadas, mas, ao terceiro delito desse tipo, a condenação consiste em sua execução.
Emambakshsh esteve a ponto de ser deportada em agosto, mas seu deputado e outros parlamentares convenceram o Governo a deixá-la por enquanto no país até que se explorasse as diferentes possibilidades de recurso legal contra sua expulsão do país.
No mês passado, o Tribunal de Apelações rejeitou a solicitação que tinha apresentado para uma audiência sobre seu caso.
Emambakhsh disse nesta quinta-feira muito "decepcionada" com essa decisão, mas afirmou que recorreria ao Alto Tribunal.

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Recebi com a mensagem de uma amiga.
REDE GRUMIN DE MULHERES INDÍGENAS
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