Abro esta postagem com esta linda foto da cidade, obtida no blog Chaves - Olhares sobre a cidade que recomendo.
Na história de Chaves há registros de numerosos vestígios de civilizações pré-históricas que foram dominadas pelas legiões romanas ao se instalarem no fertilíssimo vale do Tâmega.
Na história de Chaves há registros de numerosos vestígios de civilizações pré-históricas que foram dominadas pelas legiões romanas ao se instalarem no fertilíssimo vale do Tâmega.
Os romanos construíram fortificações e a primeira muralha que envolveu o aglomerado populacional. Além disto, construíram a imponente ponte de Trajano, sobre a via Bracara-Asturica
e tiraram proveito das águas quentes mínero-medicinais, implantando balneários termais.
Este núcleo urbano tornou-se tão importante que foi elevado à categoria de Município, quando no ano 79 dominava Vespasiano, primeiro César da Família Flavia. Esta a origem de Aquae Flaviae, designação antiga da atual cidade de Chaves. O que explica o fato de quem nascer em Chaves ser Flaviense e não chavense. Na cidade vários estabelecimentos chamam-se Flaviense, inclusive o Corpo de Bombeiros.
A dominação romana durou até o início do século III, apagando-se gradualmente com a invasão dos Bárbaros provenientes do leste europeu. Com a invasão dos árabes, também o islamismo invadiu o espaço ocupado pelo cristianismo, o que determinou a fuga das populações e as inevitáveis destruições. As escaramuças entre mouros e cristãos duraram até ao século XI,
quando a cidade foi reconquistada por D. Afonso III, que mandou reconstruir, povoar e cercar de muralhas.
Da presença islâmica remanesce, quase tão somente na cultura popular, uma grande variedade de lendas interligando castros, tesouros fabulosos e mouras encantadas.
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