agosto 06, 2012

Dindi


"Dindi, uma canção de amor, uma canção meditativa. Acho que a filosofia nasceu do encanto diante da contemplação do mundo, este grande espelho. Ad-miração. E nasceu também da impossibilidade que temos de compreender o mundo e a nós mesmos. Do espanto. Entendi bem quando li certa vez Aristóteles dizendo que a filosofia nascia do espanto e que o espanto revelava nossa ignorância e o nosso desejo de saber.

"Ouço Dindi desde menina. Aprendi a canção ouvindo Sylvinha Telles, num LP da Elenco,aqueles de capa em preto e branco, Bossa, Balada e Balanço, um disco lindo, produzido por Aloysio de Oliveira que é o autor da letra e que depois de ter feito esta letra pra Sylvinha, casou-se com ela. Sylvinha é Dindi. E Dindi canta tão lindo. Nasceu no Rio, em 1935 e morreu muito jovem, em 1966. Cantava, tocava violão e piano. Ela fez a passagem do samba- canção, mais carregado de emoção, com mais vibrato na voz, para o canto cool da bossa-nova, expressão de um modo mais leve de ser, de um sofrimento mais delicado, mais ameno". 
"Dindi, canção sublime, que fala do amor, da impermanência, da felicidade e tristeza da existência. A eternidade do instante, a fugacidade da vida".

 Nota:  Postagem Inspirada na Revista Piauí . O texto completo  da matéria  se encontra nas questoes musicais 


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