fevereiro 26, 2012

O Artista

"A transição do cinema mudo para o falado, ocorrida gradualmente a partir de 1928, pode ser considerada a mais definitiva de todas as reviravoltas ocorridas na história da sétima arte, já que nenhuma outra foi responsável por decretar o fim de tantas carreiras consagradas ao mesmo tempo em que fazia surgir do nada tantas novas estrelas. O assunto, sempre fascinante, triste e polêmico, já foi enfocado antes em diversos filmes, seja em abordagens melancólicas como Crepúsculo dos Deuses, seja em explosões de alegria como Cantando na Chuva – na minha opinião, o filme que melhor retrata essa passagem.
O francês Michel Hazanavicious, no entanto, queria contar essa história da maneira mais radical possível, ou seja, realizando em pleno século XXI um filme sobre o cinema da década de 20 feito nos moldes da época retratada: mudo e preto-e-branco. Dizem que muita gente riu a princípio de tal ideia, mas o cineasta foi em frente e provou a delícia de rir por último com esta sincera e comovente declaração de amor à sétima arte".
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Nota: Leia a continuação aqui no  blog Arte&Subversão

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