agosto 28, 2009

Confundir a Cidade com o Mar

Não conhecia Richard Zimler e com este nome não o tomaria por um escritor portugues. Zimler dá aulas de jornalismo na Universidade do Porto e já escreveu diversos romances que são “bestsellers” em vários países e já recebeu prémios literários como o National Endowment of the Arts Fellowship em 1994 e o Herodotus Award for the Best Historical Novel em 1998. Peguei Confundir a Cidade com o Mar ao acaso, na última vez em que estive no Porto, dentre tantos outros que despachei para cá. Confesso que, não tendo qualquer referência sobre o autor (escolhia dentre os portugueses), este livro de contos me atraiu pela linda capa. A imagem nos remete a um fundo de mar onde se percebem ninhos, aves e flores. São “contos de amor, morte e mistério” com personagens singulares e inesquecíveis que lutam para “libertarem-se das ilusões sexuais, políiticas e espirituais que os afastaram de si próprios”.
Não que o Porto não seja um ótimo lugar para se viver, mas eu também me perguntei, embora já suspeitando a resposta, o que o fez ir para lá em 1990, sendo de origem americana e vivendo em São Francisco. O amor, óbvio!!!
Os seus outros livros são: «O Último Cabalista de Lisboa», «Trevas da Luz», «Meia-Noite ou o Princípio do Mundo», «Goa ou o Guardião da Aurora», «À Procura de Sana», «A Sétima Porta», ) e «Dança Quando Chegares ao Fim» (livro infantil). E ainda por lançar «Os Anagramas de Varsóvia».

Nenhum comentário: