"O ritmo parece algo tão natural que muitos acreditam ser automático ouvir música e marcar o compasso com os pés ou balançar o corpo, às vezes sem nos darmos conta de que estamos nos movimentando. Essa habilidade, porém, é uma novidade evolucionária entre os humanos e nada comparável acontece com qualquer outra espécie animal. Nosso dom para a sincronização inconsciente nos permite utilizar a confluência de movimentos, ritmo e representações gestuais – longe da prática coletiva mas sincronizados. Dançar exige um tipo de coordenação interpessoal no espaço e tempo quase inexistente em outros contextos sociais. E, embora seja uma forma fundamental de expressão humana, por muito tempo recebeu pouca atenção dos neurocientistas. Entretanto, recentemente, pesquisadores realizaram os primeiros estudos com imageamento do cérebro de dançarinos amadores e profissionais.Essas investigações esclarecem pontos intrigantes sobre a complicada coordenação mental necessária para executar até mesmo os passos aparentemente mais básicos. Os estudos começaram com a análise de movimentos isolados como os giros do tornozelo ou o tamborilar dos dedos. Esses trabalhos revelaram informações sobre como o cérebro coordena ações simples. Pular com um pé só exige consciência espacial e equilíbrio, além de intenção e sincronismo (habilidades ligadas ao sistema sensório-motor). O córtex parietal posterior – situado na parte de trás do cérebro – traduz informações visuais em comandos motores, enviando sinais para as regiões de planejamento do movimento no córtex pré-motor e na área motora suplementar...."
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Um comentário:
LALA disse:
De meu livro Vida em Movimento:
..." Dançar significa mover-se e trazer à superfície energias profundamente enraizadas...
... a Dança é a mãe das artes. Música e poesia se fazem no tempo; pintura e escultura ocupam espaço. Só a dança se faz no tempo ocupando espaço. Simultaneamente...
... a vivência de criar com e para o próprio corpo não existe em nenhuma das outras artes"...
M.M.
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