janeiro 03, 2009

O capacho

A azáfama (ops!) de natal/reveillon/pequenas viagens/visitas não me permitiu enviar nem dar respostas personalizadas às mensagens recebidas. Tive que optar pelas genéricas e impessoais disponíveis na web. Algumas das que recebi também eram desta natureza.
No meio delas porém, havia esta....
“...
Só que neste natal eu me senti diferente, a data em si não importava e sim o que eu sentia. Senti que tanto fazia ser natal, reveilon, páscoa que meus pensamentos e sentimentos seriam os mesmos para com aqueles que amo. Lembrei muito de vc, principalmente por que passava pela sua porta e via o capacho todo sujinho. Ficava mirando toda vida que entrava em casa (uma sadia neurose), o que só acabou quando meu plano se concretizou. Na antevespera de natal eu o peguei, botei pra dentro de casa, coloquei dentro de um balde cheio d´água e sabão omo (não dava pra ser neutro) e no outro dia, na véspera de natal o peguei e lavei com bastante água. O pretume da sujeira saia e as tramas iam ganhando cores que me lembravam vc, simples, harmoniosas e discretas. Coloquei pra secar na nova varanda que tem aquelas redes de proteção e quando cheguei em casa de noite já estava sequinho, lindo.
Aproveitei e limpei o hall de sua porta e somente depois coloquei o capacho lá. Num é que ficou parecendo que vc estava em casa? Foi uma maneira de desejar-lhe feliz natal, ano novo ou páscoa, o que quiser !”


Não dava para simplesmente submetê-la a um DEL. Valeu Sebas!
PS: justificando o pretume: desde agosto não volto ao apt.

3 comentários:

Anônimo disse...

Por onde voce anda?
Abr
Lala

Anônimo disse...

Por onde voce anda?
Abr
Lala

Anônimo disse...

Somente o Sebas para fazer uma louvável ação assim, e somente a Zélia para conseguir pôr tudo isso no papel assim. Eu fiquei todo assim quando li isso assim ... Brincadeiras à parte, bjs pros dois!!! TL