dezembro 14, 2008

Não, não e não


Se eu tivesse que fazer uma avaliação dessas que se costuma fazer a cada fim de ano, diria que nesse que termina dei início a prática intensiva, sem dor, culpa nem piedade, do NÃO!
Pensava nisso, quando ontem me deparo com a matéria da Vida Simples a respeito do grande não :"Ter firmeza de atitude e saber negar é uma arte que pode transformar sua vida."
E como!
Um não aqui outro ali, a gente vai se reconstruindo e se sentindo muito bem. Não fazer nem ir para onde não quer, com quem não quer, é só uma questão de começar. Depois não se quer mais abrir mão dessa delícia. Venho reafirmando para os mais próximos que sempre que estiver ao lado deles ou fazendo alguma coisa por, ou para eles, é por puro gosto e prazer. A fim de que saibam que não fosse por isso, nada daquilo aconteceria.
Mas precisa treino, não pode descuidar. Se não praticar, quando menos se espera se está caindo na tentação mais fácil de "ser legal".
Cada um tem as suas razões para achar que ceder, ir, concordar dá menos trabalho do que dizer não quero, não vou, não concordo. Já tive as minhas dificuldades nesta área. E até psoríase!
Afinal, ninguém quer pagar o preço. Não mais ser visto como “legal”, é só um deles. Os seus amigos (as) se surpreendem: o que estaria se passando? será só comigo?
Até perceberem que o seu NÃO não deve ser intrepretado como agressividade leva um tempo. Para alguns pode ser definitivo.
Se, justificar os raros NÃO! deixar de ser a sua prática, saiba que isto implica alguns riscos de perdas que podem não ser apenas imaginárias. Mas, comparadas aos sapos que não mais serão engolidos, o saldo pode ser positivo.
Discordar, logo de cara, no começo da conversa, não sorrir quando se estar a ponto de explodir, mudar de opinião quantas vezes quiser, não se colocar na defensiva, não tem preço.
Ser muito legal o tempo todo, acaba não sendo legal!

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