Um pretinho reto e simples, na altura dos joelhos, é obrigatório no guarda roupa de qualquer mulher. E, me perdoem os entendidos, mas salvo exceções especiais, entendo que com ele as chances de errar são mínimas.O famoso “pretinho básico” tem história . Foi criado por Coco Chanel em 1926 e, no mesmo ano, teve o seu croqui publicado na edição americana da revista Vogue, considerada, até hoje, a bíblia fashion.
A sua criação revolucionou os cânones da moda pela grande repercussão que teve no comportamento feminino, ao libertar as mulheres da ditadura do corpete e das saias amplas de babados. Com ele estava criado o estilo elegante e casual. Chanel não considerava luxo o oposto de pobreza, mas de vulgaridade.
O passo seguinte na revolução foi dado por Yves Saint Laurent , ao criar para a Maison Dior, em 1958, o vestido trapézio (ombro estreito e saia evasê) que é um clássico até hoje.
No entanto, o que marca mais fortemente o imaginário fashion é o vestido preto que Audrey Hepburn usa no filme Bonequinha de Luxo, de 1961 . Criação de Givenchy que se tornou símbolo de elegância e glamour.
Vestido, além de ser a peça mais versátil e democrática do guarda roupa feminino, tem mesmo um glamour especial.
Para conhecer a história da moda, os vestidos mais marcantes dos últimos 100 anos e ainda ter a sensação de estar entrando numa festa de alto luxo, veja o livro Vestidos fabulosos das escritoras inglesas Sarah Gristwood e Jane Eastoe.
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