Esta tinha que vir para cá. Gosto dele tanto, tanto...A reportagem é de autoria de Pascal Marchetti-Leca e foi publicada na História Viva em 2004. É a trajetória deste genio da pintura que foi considerado egoísta, mesquinho e até perverso,mas que com sua genialidade e liberdade soberana, mudou a face da arte.
Assim começa sua história:
"O recém-nascido não respira. No dia 25 de outubro de 1881, em Málaga, Maria Picasso y Lopez dá à luz um menino de coração preguiçoso. A parteira mal pode suportar o olhar desolado da mãe. O diagnóstico é funesto: um natimorto. O pai, José Ruiz Blasco, homem de ar fleumático, apelidado por isto de "inglês", cede também à angústia do acontecimento. Desorientado, lívido, impotente, ele percorre todos os cantos da sala.
O irmão de José, o médico Salvador Ruiz Blasco, levado mais pela simpatia familiar do que pela ciência, precipita-se, com um charuto entre os dedos, para o leito de dona Maria. Ele lança um olhar consternado para o sobrinho e, em desespero, sopra fumaça em seu rosto. Contra todas as expectativas a criança reage e, salva pelo charuto, chora pela primeira vez. É o choro de um ressuscitado...."
Clique no título para ler a reportagem completa.
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