Este é o título da reportagem da REVISTA TRIP sobre o trabalho de Flávio Sampaio. Um dançarino que poderia ter uma aposentadoria tranqüila depois de se consagrar como bailarino e professor de algumas das principais companhias do Brasil e do mundo, mas optou por voltar a sua terra natal, a pequena Paracuru (CE), para montar a segunda maior escola de balé masculino do país e desafiar o velho preconceito de que dança não é coisa de homem.
Vejam que interessante clicando no título acima.
Um comentário:
Que bonita a história do Sampaio. Uma vez eu já havia lido algo sobre ele, mas agora vi mais detalhes. Na terrível lógica brasileira, o destino dele teria [quase] tudo para dar tão errado quanto a trajetória de um outro cabra nordestino, o Cabra Marcado para Morrer, o do filme real sem happy end. Mas, às vezes, na própria realidade, ainda se consegue encontrar finais felizes. Esse artigo também me fez lembrar de outro "cabrartista" alencarino, o grande Paulo Abel, com quem estudei em finais dos anos setenta e que, em meio à chacota dos jovens hiper machistas de sua terra, deu asas a seus sonhos de castrato. Infelizmente a vida do nosso Farinelli se apagou rápido como uma vela ao vento.
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