Visitei na Fundação Cultural Banco do Brasil (em São Paulo) a exposição LUSA - a matriz portuguesa, tratando das origens de Portugal, desde a pré-História até 1500.
Esta imersão nas origens de Portugal, da pré-história aos Descobrimentos, é feita através de ambientes históricos e temáticos. Dentre os históricos estão aqueles dedicados aos períodos e influências religiosas: Pré-história, Presença Romana, Alta Idade Média, Presença Islâmica, Cristianismo Medieval e Presença Judaica.
Para contar tudo isso, a exposição traz peças em mármore, pedra, ouro, azulejo, pintura, escultura, achados arqueológicos, mapas, além dos elementos multimídia sobre a formação da língua portuguesa, a arquitetura e a paisagem portuguesa.
A produção desta exposição está a cargo de especialistas brasileiros e tem a curadoria a cargo de responsáveis por museus portugueses e outras entidades públicas e privadas de Portugal, como a Biblioteca Nacional, a Torre do Tombo e a Fundação Calouste Gulbenkian.
Os espaços temáticos abordam assuntos centrais na história de Portugal, como as Descobertas Científicas e os Descobrimentos, além de destacarem a importância do Comércio e da Língua como elementos de afirmação, identidade e unidade lusitana, motivo e conseqüência da expansão.
As salas traçam um itinerário cronológico e conceitual da mostra. Estão presentes objetos ligados à navegação, pesos e medidas, à matemática, arquitetura, astronomia, agricultura e exemplares que revelam a nova geografia do mundo (“a terra é redonda”).
Já no ambiente dedicado à Língua e Comércio, a exposição apresentará potes de vidro contendo exemplares das especiarias que motivaram tantas jornadas, além de reproduções de livros fundamentais para o entendimento da formação lingüística e cultural portuguesa, como Os Lusíadas, de Luís de Camões, e A formação do Estado de Portugal, considerado um dos primeiros documentos escritos em português, em edições fac-símiles que o público pode manusear.
Ema cada sala há ainda um espaço dedicado à projeção de vídeos com depoimentos de especialistas – historiadores, arqueólogos, lingüistas – que explicam a formação de Portugal e sua própria matriz miscigenada. Os curadores estão “presentes” nas salas, ilustrando o background histórico e cultural das peças em mostra.
Uma beleza!
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