junho 26, 2008

O Assassino Cego

Com este romance MARGARET ATWOOD ganhou ontem o Príncipe de Astúrias das Letras, pela "esplêndida obra" que "defende a dignidade das mulheres e denuncia injustiças sociais".
O livro premiado O ASSASSINO CEGO, em suas quase 500 páginas conta uma história densa,, tendo como moldura uma saga familiar.
A narradora fala sobre a I Guerra Mundial, sobre a depressão econômica dos anos 30, sobre lutas sindicais e perseguições políticas, sobre casamentos arranjados, traições e rebeldia jovem. Ao mesmo tempo, mostra o processo de desenvolvimento de sua própria consciência, dos tempos de menina, em que era joguete em mãos alheias, até a velhice, quando ela resolve registrar seu testemunho sobre o mundo que conheceu.
Numa entrevista recente, Margaret Atwood disse ter pensado nas caixas chinesas ao projetá-lo: "Você abre uma caixa e encontra outra lá dentro". Da mesma forma, O Assassino Cego traz, dentro da saga familiar, uma história policial escrita por uma das personagens. E, dentro dessa história, um terceiro enredo, de ficção científica, que se passa num planeta distante onde sacrifícios são feitos em nome de antigos deuses e onde assassinatos cruéis são realizados (aqui está ele finalmente) por um assassino cego.
Colhi estas informações nas resenhas literárias, ainda não o li. A premiação acontece em Oviedo, uma linda cidade da Provincia de Leon e Asturias (tem na marcação neste blog).

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