março 06, 2008

BEIJOS

Não se sabe como surgiu o primeiro beijo da humanidade. As referências mais antigas aos beijos foram esculpidas por volta de 2.500 a.C. nas paredes dos templos de Khajuraho, na Índia.
Os romanos tinham 3 tipos de beijos: o basium, trocado entre conhecidos; o osculum, dado apenas em amigos íntimos; e o suavium, que era o beijo dos amantes. Os imperadores romanos permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios, enquanto os menos importantes tinham de beijar suas mãos. Os súditos podiam beijar apenas seus pés.
No século XV, os nobres franceses podiam beijar a mulher que quisessem. Enquanto que, na Itália, se um homem beijasse uma donzela em público era obrigado a se casar com ela.
Na linguagem dos esquimós, a palavra beijar é a mesma que serve para dizer cheirar. Daí o chamado "beijo de esquimó" quando apenas se esfregam os narizes. No Nordeste brasileiro também se usa a palavra cheiro no lugar de beijo, mas lá o beijo é de verdade!

As prostitutas entregam tudo em troca de dinheiro, mas não o beijo. O sexo pode ser comércio. O beijo, nunca.
Além de ser uma das maiores manifestações de carinho entre pessoas que se gostam, o beijo é também um termômetro do relacionamento. Sem beijo não há nada. O beijo, muito mais do que o sexo, define o relacionamento. Bons beijos dão ótimos romances. Não existe sexo excitante com beijo medíocre.Num relacionamento, percebe-se que alguma coisa mudou, e para pior, quando se perde a vontade de beijar.A falência do beijo antecipa a do amor.

Mas não era em beijo que estava pensando antes desta postagem. Pensava em como perfume, música ou certos lugares, instantaneamente reavivam lembranças que nos pareciam mortas.Ouvindo uma música, hoje retrocedi anos. Nunca esqueci a música que tocava. Depois, não restou nada, senão uma lembrança que aos poucos foi se esgarçando até ressurgir, como por milagre, restaurada tantos anos depois!
E assim, quase do nada, me levou aos beijos.

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