O cotidiano dos personagens é composto basicamente por reuniões em escritórios, quartos de hotel e longas viagens de carro. Há uma tensão ao longo do filme e um clima de suspense inexplicável.
Ao final, descobrimos que Yella é construído sobre um artifício, uma informação omitida ao espectador. O diretor Christian Petzold acredita surpreender com uma história de quase-morte de uma mulher que faz com que ela reviva os momentos finais da vida de uma outra pessoa.
Seja como for, Petzold consegue sustentar seu filme para além e apesar deste artifício, graças à sua direção econômica, mas precisa, à excelente fotografia e à marcante atuação de Nina Hoss.
Assim, a virada final do roteiro acaba sendo quase que uma concessão supérflua a este filme bastante intrigante.
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