novembro 19, 2011

Que fim levou Hitler?

"Se um turista pedir, em Córdoba, recomendações sobre Mar Chiquita, uma lagoa de sal localizada ao norte dessa província argentina, é provável que ouça a desconcertante dica: "Conheça o Hotel Viena, que Hitler e Eva Braun visitavam depois da Segunda Guerra".
Mas Hitler e a mulher não se suicidaram num "bunker" em Berlim no dia 30 de abril de 1945? É o que dizem os livros de história.
Em alguns lugares da Argentina, é comum encontrar moradores que contam histórias do casal nazista levando uma tranquila vida no então remoto sul do hemisfério.
Em "The Grey Wolf - The Escape of Adolf Hitler" (o lobo cinza - a fuga de Adolf Hitler), livro que acaba de ser lançado no Reino Unido, os britânicos Gerrard Williams e Simon Dunstan sustentam que Hitler escapou do "bunker" três dias antes de seu suposto suicídio.
Então, voou para a Dinamarca e para a Espanha, e foi embarcado, com ajuda do general Franco, num submarino com destino à Argentina.
"O piloto que os tirou de Berlim, Peter Baumgart, foi internado numa clínica psiquiátrica depois de contar a história"
Hitler teria se instalado em mais de uma residência na Patagônia, com Eva e duas filhas. Viveria mais 17 anos, e teria morrido no dia 13 de fevereiro de 1962, aos 72.
"É horrível pensar que o homem mais cruel que já existiu não pagou por seus crimes e viveu até avançada idade. Mas já passou muito tempo, existem muitos indícios e precisamos encarar essa possibilidade como real", disse o autor.
Williams trabalhou para a agência Reuters e para a BBC. Agora, dirige o filme "Grey Wolf", que estreia no Reino Unido no ano que vem.
A fuga teria sido articulada por Martin Bormann, da cúpula do poder nazista, que também teria escapado para a América do Sul.
A negociação, sustentam os pesquisadores, contou com a anuência dos EUA, que deixaram os nazistas fugirem em troca de informações sobre tecnologia de guerra.
Bormann teria manejado também a fortuna que foi entregue a governos latino-americanos para que abrigassem os nazistas.
A dupla parte do princípio de que não há provas conclusivas de que Hitler morreu no "bunker".
Em 2009, descobriu-se, por meio de um exame de DNA, que o famoso pedaço de crânio com uma marca de bala em poder dos russos, na verdade, pertenceu a uma mulher, e não a Hitler.
Williams e Dunstan reuniram ainda depoimentos de pessoas que dizem ter visto o Führer ou trabalhado para ele na Patagônia.
Foi comum a acolhida da Argentina, assim como a do Brasil e do Paraguai, a nazistas que deixaram a Alemanha depois da derrota na Segunda Guerra.
Josef Mengele, Adolf Eichmann, Klaus Barbie e Erich Priebke são alguns dos que se refugiaram na América do Sul. Em "A Verdadeira Odessa" (Record), o historiador Uki Goñi conta como Juan Domingo Perón facilitou a vinda dos criminosos.
Goñi, porém, não crê na fuga de Hitler. "Há evidências de que morreu no 'bunker'. Os depoimentos sobre sua presença na Argentina são parte de uma lenda local, mas faltam provas".
Williams e Dunstan têm a seu favor o testemunho do líder soviético Josef Stálin (1878-1953), que dizia após a guerra não acreditar na morte de Hitler. Também o então presidente norte-americano Eisenhower (1890-1969) apontou a falta de provas de seu suicídio.
A teoria da fuga do Führer não é nova. Os autores britânicos mesmo apoiaram parte de sua pesquisa no trabalho do historiador argentino Abel Basti, o maior defensor da hipótese do exílio de Hitler e autor de livros sobre o assunto, como "El Exílio de Hitler" (ed. Sudamericana). Havia conexão entre os nazistas que estavam na Argentina com os que estavam no Paraguai e no Brasil, segundo Basti.
Mas Hitler teria estado no Brasil? Basti faz cara de mistério e responde, sorrindo: "Você já ouviu falar na praia do Cassino, no Rio Grande do Sul? Então, espere eu avançar um pouco mais."
SYLVIA COLOMBO

Nota : Leia mais aqui  e  aqui

Um comentário:

Anônimo disse...

Abel Basti no fue el primero como tampoco Williams y Dunstan ya que todos ellos plagiaron la hipótesis original de Patrick Burnside con variantes de fantasia o peor utilizando documentación falsa para lograr diferenciarse de la tesis original que se hizo publica hace 12 años en www.hitlers-escape.com y editada el año después en español en las 500 paginas de El escape de Hitler.
.



The edited by Gerrard Williams and Simon Dunstan in hipothesis basic (no relation to the daughters of hitler, a fantasy of the 40's without foundation) is a very bad copy of Hitler's escape (see website with copyrigth 1999 !! www.hitlers-escape.com ) from Patrick Burnside and published in various editions and publishers from 2000 to 2004 in Spanish “El escape de Hitler”.