Luís IX de França, St. Louis desde sua canonização pela Igreja Católica em 1297, viveu entre 1214 e 1270, morrendo em Túnis, durante a Oitava Cruzada. Foi Rei da França entre 1226-1270, nono da dinastia dos Capetos diretos. Filho de Luís VIII (1187-1226) e de Branca de Castela (1188-1252), é o irmão mais velho de Carlos I da Sicília (1227-1285). Recebeu educação marcada pela combinação de práticas de piedade e de caridade com um aprendizado da cartas régia voltado para a arte de combate. A Regente fez do jovem rei modelo de cavaleiro cristão, mas capaz de deixar de lado a teologia para liderar um exército, sabendo impor a sua vontade aos barões, após ter lavado os pés dos pobres. Foi um governante enérgico e sem escrúpulos, desempenhando na construção da monarquia francesa um papel decisivo. Foi o vencedor do Taillebourg, o construtor da Sainte-Chapelle, onde o rei aparece como "O Supremo Vigilante." Luís IX tinha apenas doze anos quando foi coroado rei, em 29 de novembro de 1226 em Reims. Conhecido por sua devoção, esculpiu através das Cruzadas, a imagem de um diplomata de renome e rei jurista em toda a Europa. Luís IX não poupou esforços em assuntos internos, pois queria deixar um reino de paz, submetido a um governo justo. Para conduzir o seu povo à salvação, o rei da França proíbe o jogo, os juros do empréstimo, a prostituição e pune a blasfêmia. Luís IX morreu 25 de agosto de 1270 sob as muralhas de Tunis. Seu corpo está deitado numa cama de cinzas como um sinal de humildade e de braços estendidos para a imagem de Cristo. St. Louis é venerado pelos franciscanos terciários como seu patrono por causa do seu senso de justiça, oração e amor aos pobres. Suas medidas contra os "pecados" demonstram um fervor religioso, mas também um grande espírito político. Apesar de ganhar os favores da Igreja, ganhou também o favor do povo muito religioso da época e manteve um melhor controle sobre o seu reino. Modernização da administração e reforço da justiça real foram as últimas peças da arquitetura política que foi por ele construída para aumentar seus poderes e de seus descendentes no trono dos Capetos. Luís IX teve sucesso em lançar as bases de um reino de França, unido sob um rei por direito divino. Adotou uma política sutil mas muito eficaz com seus vassalos, sem necessitar submetê-los pela força.
junho 11, 2011
Luís IX (São Luís) Rei de França
Luís IX de França, St. Louis desde sua canonização pela Igreja Católica em 1297, viveu entre 1214 e 1270, morrendo em Túnis, durante a Oitava Cruzada. Foi Rei da França entre 1226-1270, nono da dinastia dos Capetos diretos. Filho de Luís VIII (1187-1226) e de Branca de Castela (1188-1252), é o irmão mais velho de Carlos I da Sicília (1227-1285). Recebeu educação marcada pela combinação de práticas de piedade e de caridade com um aprendizado da cartas régia voltado para a arte de combate. A Regente fez do jovem rei modelo de cavaleiro cristão, mas capaz de deixar de lado a teologia para liderar um exército, sabendo impor a sua vontade aos barões, após ter lavado os pés dos pobres. Foi um governante enérgico e sem escrúpulos, desempenhando na construção da monarquia francesa um papel decisivo. Foi o vencedor do Taillebourg, o construtor da Sainte-Chapelle, onde o rei aparece como "O Supremo Vigilante." Luís IX tinha apenas doze anos quando foi coroado rei, em 29 de novembro de 1226 em Reims. Conhecido por sua devoção, esculpiu através das Cruzadas, a imagem de um diplomata de renome e rei jurista em toda a Europa. Luís IX não poupou esforços em assuntos internos, pois queria deixar um reino de paz, submetido a um governo justo. Para conduzir o seu povo à salvação, o rei da França proíbe o jogo, os juros do empréstimo, a prostituição e pune a blasfêmia. Luís IX morreu 25 de agosto de 1270 sob as muralhas de Tunis. Seu corpo está deitado numa cama de cinzas como um sinal de humildade e de braços estendidos para a imagem de Cristo. St. Louis é venerado pelos franciscanos terciários como seu patrono por causa do seu senso de justiça, oração e amor aos pobres. Suas medidas contra os "pecados" demonstram um fervor religioso, mas também um grande espírito político. Apesar de ganhar os favores da Igreja, ganhou também o favor do povo muito religioso da época e manteve um melhor controle sobre o seu reino. Modernização da administração e reforço da justiça real foram as últimas peças da arquitetura política que foi por ele construída para aumentar seus poderes e de seus descendentes no trono dos Capetos. Luís IX teve sucesso em lançar as bases de um reino de França, unido sob um rei por direito divino. Adotou uma política sutil mas muito eficaz com seus vassalos, sem necessitar submetê-los pela força.
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