Vai ai um alerta para as pessoas muito negativas. Nao sejamos tão queixosos quanto o besouro, eis que de repente...Ui! um sapo paga a gente.
Conversando com um sapo, um besouro desengonçado se queixava sem ter fim. _Sou cascudo e sem beleza, quem olhará pra mim? _Ora, veja aquela joaninha, tem também o teu formato e passeia no jardim. _Sim, mas ela é cheia de cores tem seu jeito gracioso e não morrerá de amores por um besouro assim. O sapo-boi inchou, raiva do besouro chato com seus queixumes sem termo. Desistiu e mergulhou. _Ora sabia eu, nem o sapo me releva, aprecia ou me dá trela! _Que besouro infausto sou! Malquisto e sem ninguém, aquela bela joaninha não há de querer-me bem.
E assim o tal do besouro ficou debaixo de um cravo a reclamar-se da vida que o fez tão desditoso. A joaninha, porém que buscava naquele jardim alguém também para amar, voava de flor em flor, estava a esperar não importava quem a viesse cortejar.
Chorando, o pobre besouro viu quando a sua joaninha saiu de braço dado com um grilo assanhado. E o sapo muito bondoso, acabou com as lamúrias daquele inseto queixoso, e num golpe pra valer engoliu o tal besouro que só sabia sofrer.
Um comentário:
Vai ai um alerta para as pessoas muito negativas. Nao sejamos tão queixosos quanto o besouro, eis que de repente...Ui! um sapo paga a gente.
Conversando com um sapo, um besouro desengonçado
se queixava sem ter fim.
_Sou cascudo e sem beleza, quem olhará pra mim?
_Ora, veja aquela joaninha, tem também o teu formato
e passeia no jardim.
_Sim, mas ela é cheia de cores tem seu jeito gracioso e não morrerá
de amores por um besouro assim.
O sapo-boi inchou, raiva do besouro chato com seus queixumes
sem termo. Desistiu e mergulhou.
_Ora sabia eu, nem o sapo me releva, aprecia ou me dá trela!
_Que besouro infausto sou! Malquisto e sem ninguém,
aquela bela joaninha não há de querer-me bem.
E assim o tal do besouro ficou debaixo de um cravo a reclamar-se da
vida que o fez tão desditoso.
A joaninha, porém que buscava naquele jardim alguém também para amar,
voava de flor em flor, estava a esperar não importava quem a viesse cortejar.
Chorando, o pobre besouro viu quando a sua joaninha saiu de braço dado
com um grilo assanhado.
E o sapo muito bondoso, acabou com as lamúrias daquele inseto queixoso,
e num golpe pra valer engoliu o tal besouro que só sabia sofrer.
poesia do livro "Intimidade"
Postar um comentário