dezembro 20, 2009

Prosa boa

O TODO PROSA é um dos blogs da minha lista que se encontra ao pé desta página (opção de acesso clicando no título deste post). Como passei a ler mais blogs do que jornais, tenho indicado alguns dos que 'frequento'. Este é um deles. Dentre outras 'categorias', o Sérgio Rodrigues traz 'curiosidades etmológicas' e 'começos inesquecíveis' que, no momento, estaria em 'período sabático'...
A propósito dos 'começos inesquecíveis', escolhi ontem, da minha pilha de'não lidos' (quem não tem uma?, algo para ler no aeroporto/avião. Um livro que fosse fino, dos que a gente começa e termina numa viagem. Quando fazia, quase todos os finais de semana, Curitiba/Floripa/Curitiba (a que o amor nos obriga!), além deste critério, tinha em melhor conta os de letras grandes, pois viajava à noite e de ônibus. Mas não fugindo, conhecia outros livros (O Papagaio de Flaubert, Um toque do Limão e talvez mais algum que não lembre) do Julian Barnes. .
NADA A TEMER
tem o seguinte começo:
"Não acredito em Deus, mas sinto falta d'Ele. É isso o que digo quando essa questão é abordada. Perguntei ao meu irmão que ensinou filosofia em Oxford, em Genebra e na Sorbonne, o que ele pensava desta declaração, sem dizer que era minha. Ele respondeu com uma única palavra: "Piegas."
O título, aparentemente reconfortante, não passa de um truque na medida em que se baseia no NADA um conceito dos mais angustiantes.
Na verdade, trata-se de "um tratado pessoal sobre a morte e as diferentes maneiras de lidar com ela..."
Nada que se possa simplesmente passar os olhos enquanto passa o tempo. Ainda estou às voltas com ele e ficarei por alguns dias...

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