O ano acabou. A hora é de 'balanços' do que se fez ou deixou de fazer, de avaliar os ganhos e perdas.(Não vale contabilizar perda de cabelos, de memória, de dentes, de vista, de mobilidade, nem ganhos de peso, de rugas ou de pelos em lugares indesejados). A luta contra a natureza já se comprovou ser inglória. Quanto à perda de pessoas queridas, aos que crêem lembro que lhes é dado o consolo de reencontrá-las no mega evento chamado Juízo Final, quando se resolverá, inclusive, quem vai para onde e com quem...Dependendo, (claro!) do comportamento nesta temporada por aqui (ainda não comprei meu ingresso). Mas, sublimemos estas dores e olhemos para o que nos resta..
O próximo será o 'ano zero' de uma nova década. Mas, depois de uma certa idade: uma década! é muito tempo... ao mesmo tempo que não é nada. Como não se tem nenhuma garantia, melhor não ousar fazer planos com prazo de validade tão alongada. Fiquemos com projetos mais modestos...
Estou começando as ruminações neste sentido. Primeiro tenho que acertar (comigo mesma) certas pendências: o que não fiz (e poderia ter feito), o que nunca revelei (para não perder o amigo), o que ainda não li e foi ficando para depois(de que?)...
E por aí vai...
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