setembro 22, 2009

Loucos e Raros

Lendo que o “renegado, esnobado, esquecido” filme baseado no livro do Herman Hesse agora virou cult e foi lançado em DVD, me lembrei de que pelo começo da década de 70, 'todo mundo' leu O Lobo da Estepe.
O livro tinha sido escrito em 1927 e seu autor, Herman Hesse ( 1877-1962)- Nobel em 1946 (não se pode viver sem o google!). Mas, livros e autores também ficam “na moda”. Se explica portanto que, por suas características rebeldes e transgressoras, o romance tenha sido redescoberto pela contracultura nos anos 60.
O Lobo da Estepe é a estória de um homem que não consegue se adaptar à vida na sociedade e, sentindo-se aprisionado pelas convenções morais, resolve se suicidar ao completar 50 anos. Até que, em suas andanças pela cidade, depara-se com uma casa noturna onírica, que só admite a entrada de "loucos e raros", onde o preço do ingresso é a sua mente. E é la, na chamada Teatro Mágico, que é conduzido por novos amigos numa balada de sexo e drogas. Sem amarras e sem culpas.
O filme dizem ser igualmente para 'raros', desde que se dê algum desconto ao diretor e à década a qual pertence. Embora tenha sido pensado como "o primeiro filme jungiano", mergulhado na psicanálise, nos símbolos e nas imagens de sonhos como expressão do inconsciente, a obra era considerada por outros como infilmável.
Está acessível, clicando no título, o 'resumo' do livro.

Um comentário:

Ricardo Cambraia disse...

estou terminando de ler e vou tecer meus comentários... muito bem escrito, moça! para quem tem uma certa idade... kkkkk brincando. vc mesmo brinca com isso! bjao rick