junho 21, 2009

O Pão Quotidiano

Em consideração aos amigos fumantes nunca menciono o quanto o cheiro/fumaça de cigarro me desagrada . Se preciso, sento ao lado deles e, em solidariedade, já saí de ambientes em que vigora a proibição de fumar para fazer-lhes companhia lá fora. Já cheguei a comprar briga numa confeitaria que não permitia cigarro, nem no terraço, e na entrada não havia nenhum aviso neste sentido. Felizmente, pouco a pouco, quase todos estão se libertando. Mas na França, apesar de todas as campanhas, leis restritivas e do preço do cigarro ser quase o de um prato de comida, se tem a impressão de que o número de fumantes não diminui. Lá tem ainda aqueles que carregam um kit (tabaco e bloquinho de papel) e adotam o “enrole você mesmo”. Vai ver fica mais barato.
O curioso e, mais do que isto, contraditório é que, não abrindo mão do fumacê e suas desastrosas consequências, supervalorizam os produtos da agricultura orgânica, a que se referem como “biô”. Tudo que é produto bio alardeia esta qualidade e atrai muitos consumidores.
Aqui no Brasil, os produtos orgânicos ainda são raros e nem sempre confiáveis (como aliás quase tudo), mas a proposta é saudável e simpática como o Le Pain Quotidien , esta rede de franquias que tem cara de mercearia antiga, com suas prateleiras de produtos regionais (pães, azeite de oliva, confiture et pâte) e grandes mesas (em madeira reciclada), em torno das quais velhos conhecidos ou mesmo estranhos se encontram para comer. O espírito é pegue um lugar perto de seu novo vizinho e compartilhe la pâte a tartiner , lembrando- se de que mesmo no coração da cidade nós formamos uma família. O Le Pain Quotidien a gente encontra nos vários endereços aí do lado.(Uma observação para meus botôes: este restaurante que existe no mundo inteiro (clique no título), teria o seu maior fracasso em Curitiba...)





A tapenade (mais acima),como diz um amigo, é "para comer de joelhos"!

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