janeiro 11, 2009

GUEVARA

"Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto." No dia 8 de outubro de 1967, essa frase foi gritada por um guerrilheiro maltrapilho e sujo metido em uma grota nos confins da Bolívia. Nunca mais foi lembrada. Seu esquecimento deve-se ao fato de que o pedido de misericórdia, o apelo desesperado pela própria vida e o reconhecimento sem disfarce da derrota não combinam com a aura mitológica criada em torno de tudo o que se refere à vida e à morte de Ernesto Guevara Lynch de la Serna, argentino de Rosário, o Che, que antes, para os companheiros, era apenas "el chancho", o porco, porque não gostava de banho e "tinha cheiro de rim fervido".
(Veja, outubro/2007 - acessar clicando o título desta postagem).
CHE foi transformado numa lenda para os jovens como símbolo de "rebeldia". E, assim, o revolucionário socialista mais famoso do século XX, virou POP, passando a ser mais um " produto" que gera dinheiro para muitos, inclusive para a indústria cinematográfica hollywoodiana.
O retrato de Che feito por Alberto Korda em 1960 é agora uma imagem de múltiplos significados: é pop no biquíni da Cia. Marítima vestido por Gisele Bündchen e uma manifestação de truculência e mau humor nas tatuagens de Maradona e Mike Tyson
No video abaixo, Paquito D'Rivera e Kai Chen, fugitivos do comunismo, sobre o aspecto nefasto do marketing em torno de figuras como Che Guevara e Mao Tsé-Tung.

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