dezembro 02, 2008

O TEMPO

Este belo presente, acabo de receber, via e-mail, da Cris a "madrinha"! Mário Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Liiinnndo!!!

Zelinha, a leitura dos poemas de Quintana (todos eles) inside em pressuposto perigoso. Quando se chega na metade da leitura, nos invade a dúvida se devemos prosseguir. Como suicidas, seguimos em frente, receosos, tensos, mas no ponto final sobressai o alívio suspirado da aprendizagem de lê-lo, em toda a sua imensa sabedoria: puxa, como foi bom ter vindo até aqui.

Adorei, e mais ainda por não conhecê-lo, o que torna a caminhada da leitura ainda mais tensa e deliciosa.

Valeu, pela real emoção de estar diante do que se sente mas não se fala.